“A medicina começa a perceber que não se pode falar da origem das doenças sem incluir estilo de vida, dieta, meio social, meio ambiente e, o que é talvez mais interessante, a consciência e as emoções.” (BARASCH, 1997, p.82).

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ENTREVISTA COM A ARTETERAPEUTA TÂNIA FRANÇA

O que é a arteterapia?
R= É a terapia feita através das linguagens artísticas, da dança, do desenho, do teatro, da pintura, enfim, das artes em geral. Ela busca ajudar o indivíduo no processo de autoconhecimento.

Há quanto tempo você trabalha com a arteterapia?
R= Sou professora de arteterapia há mais de oito anos. Eu, juntamente com a professora Lucivone Carpintelo fomos as primeiras a trazer o curso de arteterapia para Salvador.

Como começou o seu contato com a arteterapia?
R= A minha formação é em teatro. Trabalhei durante sete anos como diretora teatral e nesse tempo percebi que para compor um personagem é preciso se entregar de corpo e alma, muitos atores tímidos, por exemplo, na hora da atuação pareciam ser outra pessoa completamente diferente, se entregavam ao papel, derrubavam barreiras. Comecei a notar que as nossas limitações, anseios e angustias, também podem ser trabalhadas não só pelo teatro, como por qualquer tipo de arte. A partir dessa percepção resolvi estudar a arteterapia buscando sempre ajudar o outro como pessoa a superar o seus medos e aflições.

Quais são as áreas de atuação da arteterapia?
R= A arteterapia ela se desenvolve tanto a nível clínico quanto educacional, Ela tem valor não só individual quanto coletivo. Gandhi dizia “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, se você quer que o outro mude, você precisa mudar, mas para isso é preciso primeiro se conhecer e buscar o melhor de si.

Quais são os benefícios dessa arte?
R= A partir do momento que você ouve uma música, ler um livro, assiste a um filme, faz uma pintura, você está cuidando do seu lado mental, espiritual, está trabalhando de forma transcendente. Por ser constituído de plasticidade, o nosso cérebro se molda ao toque da arte. Quando bordamos, cozinhamos, cantamos, estamos praticando a arte, e essa arte que fazemos por prazer ela tem um valor terapêutico muito grande.

Como surgiu a arteterapia?
R= Surgiu como profissão nos Estados Unidos, logo após a Segunda Grande Guerra Mundial. A professora de arte em escolas de vanguarda, Margareth Naumburg, percebeu que a arte ajudava as crianças e adolescentes no seus processos de desenvolvimento pessoal. A partir disso, ela resolveu analisar os resultados da arte também no campo da psicoterapia e da psiquiatria, publicando sua primeira pesquisa em 1947. Desde então a arteterapia se desenvolveu e se expandiu para diferentes áreas.

Qualquer pessoa pode fazer arteterapia?
R= Sim. A arte é benéfica desde a criança até o idoso, ela permeia todo e qualquer universo.

domingo, 22 de novembro de 2009

Instrumentos e desenhos geométricos ajudam pacientes no IBR

Som, ritmo e harmonia usados para criar novas ligações entre os neurônios estimulando a capacidade cognitiva cerebral. Música associada a formas geométricas utilizadas para orientar a marcha de pessoas com dificuldades psicomotoras. Tudo isso sob a regência de um Musicoterapeuta - terapeuta multinstrumentista, especialista em promover qualidade de vida em centros de reabilitação.

Utilizando a técnica própria de Musicoterapia Neuroativa, Rogério Baraúna atende no Instituto Baiano de Reabilitação (IBR) crianças e adultos com distúrbios neurológicos como o mal de Parkinson, Alzheimer, autismo e Síndrome de Down.

Segundo Baraúna, a musicoterapia está no Brasil desde o final da década de 60 e, com a pesquisa e capacitação de profissionais, vem crescendo significativamente a ponto de tratar também pacientes que sofreram AVC, dependentes químicos, gestantes e idosos.

Paciente toca instrumentos





“A Musicoterapia atua independentemente da fisioterapia, com movimentos voluntários e prazerosos para o paciente que se recupera tocando instrumentos através da percepção rítmica e melódica, no seu próprio tempo e sem sentir dor”, descreve Rogério.

O terapeuta explica que “os estímulos sonoros trabalham funções fonoarticulatórias, psicomotoras e psicoemocionais melhorando a auto-estima e memória”.

Na reabilitação com música, os aparelhos de fisioterapia como ultrassom, tens e infravermelho são substituídos pelo violão, violino, saxofone, flautas, chocalhos e marimbas, levando os pacientes a trabalharem suas dificuldades de forma lúdica com ganho na concentração, diminuindo a depressão e melhorando as relações sociais.

Movimentos em trilhas

Desenhos geométricos no chão da sala de tratamento formam trilhas feitas de círculos, quadrados e triângulos que dão suporte ao processo individual da marcha, ajudando no equilíbrio e orientação espacial da pessoa. Este foi um método criado por Rogério em 1995 e que vem dando bons resultados.

“Eu quase não andava, tinha dificuldades de coordenação motora, readquiri o movimento e equilíbrio a cada seção. Recuperei 75% da minha auto-estima, por isso agradeço muito ao tratamento e a Rogério, que estimula o nosso sucesso”, comenta a paciente Vera Santos.

Aumento da auto-estima é um dos inúmeros benefícios que a musicoterapia traz, além da elevação do humor e do profundo relaxamento que auxilia no sistema energético do corpo, diminuindo o estresse do paciente, promovendo o auto-conhecimento e domínio físico espacial.

Ética e associação


Segundo Baraúna, a resposta ao tratamento depende do quadro patológico em relação à lesão sofrida pelo paciente. Cada um, a partir de seu limite, encontra seu ritmo e desenvolve seu próprio movimento em harmonia com seu corpo, superando as dificuldades físicas e emocionais.

Rogério destaca que, além de ser musicoterapeuta, o profissional tem que estar filiado à Associação Baiana de Musicoterapia, ter na prática a sua conduta ética e técnica especializada.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

NA MUSICOTERAPIA ESTÉTICA VALE MENOS QUE EXPRESSÃO

Antes de ser musicoterapeuta por formação, Leonardo Mendes da Cunha sempre esteve no meio da música, sempre tocou violão, assim como seu pai. Nos momentos difíceis, ele pegava o instrumento e esquecia dos problemas.

Essa relação com a música o ajudou até a romper preconceitos. Quando passou a perceber que a música tinha o poder de tocar as pessoas, resolveu se especializar na área.

Leo, que também é psicólogo, começou seu trabalho em instituições de saúde mental e há 10 anos trabalha em consultório particular atendendo a diferentes públicos: crianças, adultos, e idosos. Ele atende pessoas com diferentes tipos de patologias, pacientes com transtorno mental, Depressão, Esquizofrenia, Mal de Alzheimer, Autismo, entre outras doenças.

“O musicoterapeuta tem que pensar a música diferente de como um músico pensa. O músico se preocupa com a estética musical, com a afinação dos instrumentos, já o musicoterapeuta começa a pensar a música como forma de expressão, como um canal de comunicação”, explica Leo.

Cultura musical




O musicoterapeuta trabalha em cima do repertório musical do paciente. Se ele não tiver nada da história da pessoa, mas souber pelo menos onde ela nasceu, ele tenta fazer um resgate da cultura dela através da música.

Por exemplo, se o paciente nasceu na região Nordeste, o musicoterapeuta vai pesquisar quais são os estilos musicais predominantes no lugar, e a partir disso desenvolver um trabalho, sempre valorizando a cultura e a identidade da pessoa.

“A musicoterapia requer uma técnica bem específica, é necessário ter uma formação musical, o profissional precisa ser graduado em musicaterapia”, diz Leo. A área de atuação é muito ampla, pode-se trabalhar em hospitais, consultórios, em comunidades, entre outros lugares. As terapias com música podem ser feitas de forma individual, em grupo ou em comunidade.

Leonardo tem um público infantil muito grande, atende muitas crianças que têm dificuldades na aprendizagem ou comportamento agressivo, que resistem a fazer outro tipo de tratamento.

Expressando sentimentos

Normalmente os pais levam o filho logo ao psicólogo, mas as crianças não se sentem estimuladas, acham chato, e não sentem vontade de ir. Já com a música a relação é diferente, desperta a criatividade e o lado lúdico delas.

“No consultório são trabalhados alguns conteúdos psico-emocionais através dos sons, da brincadeira, inventando histórias,compondo e improvisando através de letra e música, brincando com os ritmos. A experiência da criança com a música é de corpo e alma”, conta Leo.

A letra de uma música muitas vezes traduz sentimentos, o nosso estado de espírito. “Falar de solidão com as palavras é mais difícil do que com a música, pois com a música você não precisa dizer que vai falar de solidão, você apenas canta”, explica Leo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Vídeo cinematerapia do instituto Solaris



mais uma definição de cinematerapia para você:

Musicoterapia para idosos


A musicoterapia é uma psicoterapia não-verbal expressiva e criativa. O processo musicoterapêutico com o idoso visa melhorar ou manter sua qualidade de vida. Resgate da identidade social, elevação da auto-estima, resgate da memória e melhoria das relações interpessoais são alguns objetivos a serem alcançados por essa terapia, isso e muito mais no site do centro de musicoterapia Benenzon Brasil, confira.

O riso contagiante dos doutores da alegria


Os doutores da alegria, artistas que voluntariamente, resolvem levar alegria para os pequenos pacientes de hospitais e clínicas, seguindo o exemplo de Michael Christensen, um palhaço americano, fazem , todo ano, um especial de natal.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Arte e terapia por Sônia Matos


"A Arteterapia é destinada à crianças, adolescentes, adultos e idosos. Podem ser realizados trabalhos individuais, grupais, com familias ou organizações; em terapias focais ou com grupos específicos (ex: usuários de drogas, disturbios alimentares, etc.)", afirma a arteterapeuta Sônia Matos. Com seu conhecimento na área, ela administra um blog sobre o tema, cuja página você visualiza agora. Visite o blog.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

página da web


Conheça um pouco mais sobre a Arte Terapia no universo feminino, como forma de expressão dos sentimentos

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vale a pena conferir



baseado na obra de Dan Millman, esse drama traz lições de superação de desafios e amor à vida.

Palhaçadas saudáveis




Risos e brincadeiras para ajudar na saúde das crianças

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Terapia no combate a doenças

As terapias através das artes servem de auxílio no tratamento de doenças como no câncer, a depressão, o mal de Alzheimer,entre outras. Elas ajudam a restaurar o nosso campo energético e a trabalhar todo tipo de bloqueio, diminuindo a ansiedade e o estresse.

A depressão por exemplo, é um problema de diminuição das atividades devido ao estado emocional, apatia, abatimento moral com letargia, falta de coragem ou ânimo para enfrentar a vida. Confira dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o problema, publicados no site Sebo e Acervo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Documentário sobre musicoterapia

Clínica baiana utiliza filmes como recurso terapêutico

O terapeuta Nelson Matheus Silva diz que "quando se descobre o padrão mental que está por detrás de cada doença, tem-se a oportunidade de modificá-lo e alcançar a cura a um nivel profundo, na raiz". Com a proposta de descontrair os pacientes durante uma sessão de quimioterapia, o Centro de Hematologia e Oncologia da Bahia(CEHON) trabalha desde 2005 com o Quimioplex, uma sala de quimioterapia, com ambiente climatizado e com uma tela na qual os pacientes podem assistir a filmes durante o tratamento, que se torna menos doloroso, chegando a reduzir efeitos colaterais.

O serviço foi tema de uma matéria da revista Lupa, escrita pelos estudantes da Faculdade de Comunicação da Ufba.

Confira a matéria.

Cinemateca

Confira abaixo a lista de filmes indicados pelas autoras americanas Nancy Peske e Beverly West que ajudam a melhorar a auto-estima. Para elas, os filmes nos inspiram a crescer e nos motivam na busca por um sentido maior na vida.
Confira

Acervo Arte & Terapia

Selecionamos abaixo uma lista com livros relacionados a temática do nosso blog.

Cinematerapia: Entendendo Conflitos, de Denise Deschamps e Eduardo Honorato.
Resumo: O projeto desse livro é trazer os conteúdos do trabalho dos autores da Psicologia de Orientação Analítica e da Psicanálise para nosso cotidiano. O livro ensina uma forma diferente de ver filmes, vivenciando-os a cada minuto, pretendendo uma mobilização das emoções de cada um.
Editora: Multifoco

Cinematerapia para a alma, de Nancy Peske e Beverly West.
Resumo: Nesse livro as autoras propõem que assistir a filmes ajuda o indivíduo a lidar com emoções como tristeza, carência e a resolver conflitos pessoais.
Editora: Verus

Musicoterapia:
Educação Musical e Deficiência: propostas pedagógicas, de Viviane dos Santos Louro, Luis Garcia Alonso e Alex Ferreira de Andrade.
Resumo: livro de cunho científico-pedagógico, escrito por dois pedagogos da área musical e um médico. O livro traz informações teóricas e jogos pedagógicos para inclusão de pessoas com deficiência na aula de música.
Editora: Estúdio Dois

A Loucura Cura, de Guillermo Borja.
Resumo: livro recomendado para quem aplica ou tem interesse em aplicar trabalhos ligados a processos de cura e também para quem já recebe trabalhos terapêuticos há algum tempo.
Editora: Esfera

Curar, de David Servan- Schreiber
Resumo: Indicado para pessoas que passam por quadros envolvendo estresse, ansiedade e depressão.
Editora: SA Editora

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Telejornal aborda terapias alternativas

O Bom Dia Brasil do dia 01 de outubro de 2009 fala da importância da dança e da música no tratamento de doenças, mostrando que as terapias alternativas podem ajudar a combater a dor.

Confira a reportagem na íntegra.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Filmes ajudam a tratar doenças

Você já ouviu falar em cinematerapia? Há dez anos ela surgia nos Estados Unidos. A cinematerapia nada mais é do que o uso de filmes como recurso terapêutico no tratamento de doenças.

No livro Cinematerapia para a Alma, as autoras americanas Nancy Peske e Beverly West, propõem que assistir a filmes ajuda o indivíduo a lidar com sentimentos como a tristeza, carência e a resolver conflitos pessoais.

 Em Salvador, o Centro de de Hematologia e Oncologia (CEHON), trabalha com o Quimioplex. Como o próprio nome já diz, o Quimioplex é uma sala de quimioterapia, com ambiente climatizado e com uma tela na qual os pacientes podem assistir a filmes durante o tratamento, que se torna mais descontraído e confortável, além de reduzir efeitos colaterais.

O terapeuta Nelson Matheus Silva diz que "quando se descobre o padrão mental que está por detrás de cada doença, tem-se a oportunidade de modificá-lo e alcançar a cura a um nível profundo, na raiz”.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Primeiro encontro

Oi galera! Fique à vontade no nosso primeiro encontro nesse nosso novo blog sobre terapias alternativas e eficientes para pacientes em tratamento de saúde, nos diversos espaços médicos existentes na cidade.

Terapia em grupo